sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Arraial do Cabo

Localizada na região dos lagos, perto de Búzios e Cabo Frio, fica a 180 km da cidade do Rio de Janeiro. Lugar ideal para mergulho com água bem fria, tão fria que sempre tem pinguins e baleias passeando por lá.
A cidade é pequena, dá para ir as praias próximas do centro andando. Por exemplo a Praia do Forno é bem família, fica perto do centro, tem visual incrível e a trilha é de fácil acesso, também podendo se chegar de barco.
















Da marina na Praia dos Anjos partem barcos para passeios. No roteiro estão a Ilha do Farol (essa ilha guarda uma das praias mais bonitas do Brasil), Gruta Azul que é um salão com 30 metros de extensão e 15 de altura (o nome vem do efeito causado cor das paredes internas, que têm tons dourado e prateado e que se tornam azuis de acordo com a incidência de luz), prainhas do Pontal do Atalaia e Fenda da Nossa Senhora. Esse passeio dura em media 3:30 hs.
 

































Também tem a Praia Grande, distante do centro uns 3km, que tem ondas fortes que atraem surfistas, sendo cenário de campeonatos de surf ao longo do ano. No canto esquerdo tem quiosques e no resto da praia tem dunas de areia branca e muito fina, cobertas por vegetação costeira o dá a essa praia um ar de meio deserta quanto mais se anda.

E por fim tem a Prainha que depois do passeio de barco se torna o lugar ideal para relaxar e recarregar as baterias antes de voltar para o Rio.
Arraial do Cabo é parada obrigatória na Região dos Lagos, imperdível.
 






sábado, 19 de fevereiro de 2011

Búzios

Essa antiga vila de pescadores já foi um reduto hippie, hoje esse município é cenário de novelas e filmes e ficou conhecida internacionalmente graças a passagem de Brigitte Bardot na década de 60. De lá pra cá a vila mudou muuuuito... Clima de verão o ano inteiro, destino mais procurado da Regiao dos Lagos por pessoas de todas as partes do mundo que querem conhecer as belezas desse pequeno balneário. Perfeito para ir de qualquer jeito, ir sozinho,a dois ou com os amigos Búzios se destaca com cerca de 20 praias para curtir durante o dia e a famosa rua das pedras com diversão garantida a noite inteira. Se você não tiver carro não tem problema, tem condução para varios pontos e não é difícil andar por lá, as ruas tem fácil acesso e não tem como se perder. Aliás placa não falta...









 Reunimos um grupo de amigos e saimos do Rio de janeiro na sexta a noite pra passar o fim de semana. Ficamos na Pousada Alegravila proxima as praias da Ferradura e da Tartaruga e com acesso a outras praias também. Priscila, a recepcionista da pousada nos deu varias dicas utéis para podermos aproveitar bem esses dois dias. Logo que chegamos fomos procurar um lugar pra comer e depois fomos fazer um "mini lual" na praia da Tartaruga até o dia clarear. Galera, praia, viola, lua... podia ser assim todo dia. Viramos a noite esperando para ver o sol nascer.


 Tomamos café de manhã, descansamos um pouco e depois fomos fazer um passeio a bordo do Queen Lory com Capitão Kuka. A escuna foi até a praia de João Fernandinho, Azeda, Ilha Feia (que de feia não tem nada), Ilha Rasa, Manguinhos e Tartaruga com paradas para mergulho e direito até uma surpresa no meio do caminho. rs.





























Na volta fomos até a praia de Geribá (conhecida por ser um point dos surfistas e por ser um lugar onde a galera se encontra em Búzios) curtir o fim de tarde e a noite fomos dar uma volta na Rua das Pedras para curtir os bares, restaurantes, lojas e a Orla Bardot. Aliás demos uma zoada na estátua da Brigitte Bardot.















No domingo de manhã ao som de violão fomos acordando todos para o café da manhã. Mesmo com o tempo ficando meio estranho aproveitamos para pegar a ultima praia de nossa viagem, Praia da Ferradura. Acabou chovendo mas mesmo assim foi diversão garantida. No maior frio e com fina chuva alguns resistiram à entrar na água, mas não tardou e todos cairam na água na praia da ferradura numa zoação só. Como o tempo não coperou não fomos para outras praias e resolvemos fechar por ali nosso passeio.

Essa viagem nos rende boas histórias e risadas até hoje, sendo considerada uma das mais legais que fizemos.

Búzios tem algo de encantador no ar,vale a pena conhecer.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porto de Galinhas

Para quem quer fazer um roteiro sem stress e quer fugir do agito da cidade grande, Porto de Galinhas, que fica no município de Ipojuca a 60 km de Recife (PE), é um lugar perfeito. Saímos do Rio de Janeiro de avião e chegamos em Recife em cerca de duas horas e meia para de lá seguirmos viagem de carro. A viagem de avião foi relaxante haja visto a visão das nuvens e o entardecer com o brilho do sol.
 
Para nós foi um coisa totalmente nova, pois nunca antes havíamos entrado em águas mornas, calmas e cristalinas, e nunca tínhamos visitado o nordeste. Ficamos na pousada Ecoporto de frente para o mar, não muito longe do centro. Logo no primeiro dia de manhã bem cedo caiu uma chuva que parecia querer estragar nossos planos, mas logo vimos que o nordeste é terra de chuvas passageiras e essa se foi com a mesma rapidez que chegou. Lá quando chovia era bem repentino e passageiro, coisa do tipo um temporal de poucos minutos.
Logo aproveitamos para fazer um passeio. Fomos de carro com um guia que ficava escutando Martinho da Vila o tempo todo para a vila de Gamela, ao sul de Pernambuco para pegármos um catamarã até a praia de Carneiros em Tamandaré.Aliás, o nome Tamandaré vem da língua indígena tupi e significa o repovoador. O interessante é que segundo a lenda, esse "repovoador" era um pajé a quem Tupã avisou que iria exterminar os homens com um dilúvio. Ao fim desse dilúvio Tamandaré vai reiniciar o povoamento da terra. Isso é a narrativa bíblica de Noé através de um povo que descendeu do pós dilúvio. Tamandaré possivelmente foi Noé.

Até chegar lá em Gamela, ao longo de praticamente toda a estrada vimos imensos cultivos de cana de açúcar, monoculturas que, aliás, que está no DNA do Brasil, infelizmente, pois é um sistema que degrada o meio ambiente. Essa paisagem homogênea foi entediante para Jorge, mas não para Andréa. 
Vale comentar que daí se faz mel da cana, que é um pouco diferente do mel de abelhas. 
A praia de Gamela onde pegamos o catamarã tem uma vista tremenda. No catamarã tivemos a oportunidade de assistir um grupo local de forró, na
verdade era um trio que era formado por familiares e eles nos acompanharam até o término do passeio. Foi muito bom sentir a energia da cultura regional através da música. O passeio foi agradável, assim como o mergulho nas águas tranquilas, mornas e claras da praia dos carneiros.
Com uma parada em um local de argilas fizemos o tradicional rejuvenecimento. Esse banho deixa a pele realmente lisa parecendo nova...
 
A noite fomos dar uma volta no centro e aproveitamos para comprar Artesanatos. Aliás artesanatos lá são fartos, nos chamando atenção os feitos de partes de coqueiro.

   No dia seguinte, fomos de jangada nas piscinas naturais na
maré baixa, foi quase mágico. Esse passeio depende do dia por conta do ciclo de marés. Para isso os agentes de turismo consultam as chamadas tábuas de marés. Mergulhar em meio a tantos peixes só com snorkell foi uma experiência especial. Considero a melhor parada que já fiz. Morariamos lá na vila de frente pra essas piscinas numa boa, sem dúvida. Um paraíso...
 

 
Fizemos um passeio de buggy até o Pontal do Maracaípe para ver o encontro do rio com o mar e visitar o mangue. Pelo caminho na cidade muitas galinhas enfeitam o lugar.  
Então fizemos um passeio de jangada pelo mangue e fomos ver os cavalos marinhos no estuário do rio maracaípe, onde é possível conhecer o habitat do cavalo-marinho. Antes conhecemos também a praia de mesmo nome onde rolam campeonatos de surf. 
 Na região do manguezal foi bacana. E bacana também foram os guias nesse trajeto, que explicaram um pouco do ecossistema, bem como nos mostraram e nos fizeram conhecer animais que vivem nesse habitat megaimportante: siris, caranguejos, chiê. Fomos de jangada sem motor, conversamos com o condutor, e pudemos até tentar remar um pouco, mas fui um fiasco.
 
Fiquei lá imaginando como viviam os primeiros habitantes dessas terras, do nosso Brasil. Sensação incrível. No outro dia fizemos mergulho com cilindro nas piscinas naturais o que foi
ainda mais fantastico do que ver as piscinas de cima. A fauna marinha diversa nos impressionou; embaixo d'agua parece que o universo é outro. Parecia que estavamos dentro de um aquário, mas na verdade isso é apenas uma impressão superficial, pois estavamos em um mundo totalmente novo. Noutro dia passeamos em Muro Alto, uma praia em que há uma faixa de pedras e onde é possível andar de jet ski, caiaque, ou simplesmente ficar de bobeira na água.
Lá encontramos com um artista que vendia um artesanato feito na madeira de uma árvore local. Ficamos encantados com seu trabalho sobretudo por ele ter talhado nosso nome na sua arte. Pudemos conversar um pouco com ele, o que faz dessa interação algo que realmente seja único e de valor atemporal. Tivemos também a oportunidade de conhecer um baobá, uma das maiores árvores que existe no mundo. Lá, no, distrito de Nossa Senhora do Ó, uma localidade afastada do balneário e dizem que baobás podem atingir até mil anos ou mais, imaginamos que ele ainda vai viver muito. 
O que posso dizer é que ficamos maravilhados diante da grandiosidade e força dessa vida. Pra quem não sabe o baobá é a famosa árvore citada no famoso e maravilhoso livro "O Pequeno Príncipe", de Saint Exupéry, um dos nossos livros preferidos. Aliás todo adulto deveria o ler. Esse baobá é a possível inspiração de Saint Exupéry quando ele passou por ali, ao escrever O pequeno príncipe. Baobás não são originários daqui do Brasil, eles são originários da África e Oceania. Foram pra cá  trazidos com os escravos. É uma coisa rara poder ver

aqui.






No último dia pudemos contemplar um nascer do dia na pousada e passeamos à beira-mar.

Na volta para casa até ao aeroporto pegamos mais aquela chuvinha passageira e vimos um arco-íris...um último show de Deus ali com a gente... Aliás o arco-íris é uma aliança bíblica entre Deus e a humanidade em que foi feita com Noé (este representando a humanidade. Lembra do Noé lá no começo do texto? Que coisa bacana!).

 

 voltamos de lá com a sensação de novidade e que algo novo ia começar na nossa vida, pois afinal estavamos voltando de lua de mel.

Jorge e Andréa Tonnera


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Paraty, estivemos lá

Há tempo nós buscavamos conhecer a famosa Paraty. Não por um ou outro motivo, mas Paraty tem diversas opções, de forma que ainda precisamos ir mais vezes.
Bem, ficamos 3 dias e foi maravilhoso. Voltamos abastecidos de vida: abastecidos de cultura, de pessoas, de conhecimento, de natureza, de história.
Ficamos acampados na pousada/camping Marymar, a qual está sob os cuidados de Marc e Rosa, um casal espanhol maravilhoso que nos acolheu. Eles estão há pouco tempo em Paraty, mas nos deram informações legais e nos levaram no primeiro dia logo depois que chegamos para as cachoeiras do inglês, corisco e laje. Um bom divertimento e com um visual maneiro, logo de começo. Fomos com ele e sua família: Rosa, sua esposa, e Nur e Lua, suas duas filhinhas. Marc e Rosa são da região da Barcelona e nos falaram a respeito de lá.
No camping trabalhava o Bruno, um camarada que pude trocar umas idéias legais.
Perguntei se lá tinha reggae e o Bruno respondeu rindo que lá era o reggae. Isso porque Marc tocava reggae e fazia sons de Dub.
A noite fomos conhecer o famoso centro histórico e realmente valeu a pena: Um visual show, cheio de casas e cada uma era um restaurante, uma loja de artesanatos, varios ateliês e outras coisas mais.Aliás alguns índios vendiam seus artesanatos pelas ruas do centro histórico.





Como de noite o centro histórico tem um visual e de dia tem outro, naturalmente pela manhã, no segundo dia estávamos lá novamente, e outra vez ficávamos admirados com a beleza do lugar, arquitetura antiga e as pedras que nos faziam voltar ao passado, quando Paraty era caminho do ouro.




Fomos então pegar uma escuna para um passeio no mar. Conhecemos ilhas, passamos próximo de algumas, cujos donos são ricassos famosos, e paramos em praias como a praia da Lula, que foi a primeira em que descemos, e foi formidável, a água transparente, temperatura da água igual a do corpo, limpa e presença de alguns peixes.
Depois fomos até a Ilha Comprida onde mergulhei e foi sensacional a quantidade de peixes ao redor e a uma altura de 8 metros do fundo, ver o fundo é como voar. Olhar aqueles peixes tão de perto e quase íntimos a ponto de querer conversar e chamá-los de criaturas de Deus. Depois ainda paramos na lagoa azul e na praia vermelha.







Após o passeio voltando para o centro histórico comemos um crepe delicioso e acompanhado de suco foi ótimo, aliás no calor que estávamos beber era fundamental, suco e água foram a pedida desses três dias.
Voltamos para o camping e fomos para um quiosque perto do camping na praia de jabaquara, o La Lunna, que era argentino e  pudemos experimentar um pouco da culinaria argentina à luz de velas, bem romântico.
Já no terceiro e último dia fomos fazer um outro passeio de barco, dessa vez o destino era Paraty-Mirim e Saco do Mamanguá.
Foi um passeio de cerca de 7 horas. Paramos na Ilha dos Côcos, a primeira parada após 1 hora de ida. Lugar incrível, uns 6 metros de profundidade, água cristalina e com alguns peixes, pedras e pura natureza.


 Conversamos com o condutor do barco, batemos um papo juntamente com os outros passageiros, um belga e dois brasileiros. Fomos em seguida para Paraty-Mirim-saco do Mamanguá, onde passamos pela praia que foi gravado o filme Amanhecer, da saga Crepúsculo. Deu pra entender o porque de terem escolhido lá pra gravar. Incrível... sem perturbação o lugar...pouquísimas casas. Paramos na praia do cruzeiro, onde tinha uma ou outra casa de caiçaras e ficamos lá um tempo. Visual formidável altamente relax, águas calmas e parecendo que o tempo não chegava lá.

Depois dessa praia fomos para a última parada, a ilha comprida, a qual já tinhamos ido ontem, aquele verdadeiro aquário natural. Lembra? E mais uma vez foi um prazer mergulhar naquelas águas. Nunca vi tanto peixes juntos. Eram tantos ao redor e embaixo do barco que ficava eu maravilhado.
É importante destacar que sempre estávamos rodeados por morros verdes, revestidos de Mata atlântica por todo lugar. Todos os passeios a Mata nos acompanhou e foi nossa anfitriã.
À noite, uma última necessidade básica: comer. Fomos então ao lado do camping no restaurante-casa do Nonô, onde comemos uma comida caseira à vontade. E lá tivemos o prazer de conhecer uma figura que me parece ser bastante conhecida na região: o Canjica. Homem do povo que contava coisas e o mais legal foi que descobrimos que ele inventou um instrumento musical, o qual no mostrou em sua casa, e que era feito de bambu.



Ainda não foi dessa vez que conheci de perto a tribo indígena e os quilombolas. Fica pra próxima, aliás, se tudo der certo e se Deus nos permiitr, voltaremos em meio do ano para a FLIP, a famosa feira internacional de literatura que acontece todo ano em Paraty. Sabe, lá é um desses lugares que todo mês tem alguma atividade cultura como o festival de Jazz, o qual foi bem recomendável pelo Canjica.
Ainda não consegui também conhecer Trindade devido a uma saudade que me apertou: a falta dos gatos que deixamos em casa, particularmente o Spinel, que ficou meio jururu um dia antes de chegármos. Tivemos que voltar antes...


Paraty: Patrimônio Histórico Nacional/ Reserva da biofesra
um lugar entre montanhas e o mar.
Paraty é a cultura. E cultura sempre está ligada a natureza.

Valeu...aloha...
que a paz de Cristo esteja conosco!Amém!!!

Jorge E Andréa Tonnera