segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Paraty, estivemos lá

Há tempo nós buscavamos conhecer a famosa Paraty. Não por um ou outro motivo, mas Paraty tem diversas opções, de forma que ainda precisamos ir mais vezes.
Bem, ficamos 3 dias e foi maravilhoso. Voltamos abastecidos de vida: abastecidos de cultura, de pessoas, de conhecimento, de natureza, de história.
Ficamos acampados na pousada/camping Marymar, a qual está sob os cuidados de Marc e Rosa, um casal espanhol maravilhoso que nos acolheu. Eles estão há pouco tempo em Paraty, mas nos deram informações legais e nos levaram no primeiro dia logo depois que chegamos para as cachoeiras do inglês, corisco e laje. Um bom divertimento e com um visual maneiro, logo de começo. Fomos com ele e sua família: Rosa, sua esposa, e Nur e Lua, suas duas filhinhas. Marc e Rosa são da região da Barcelona e nos falaram a respeito de lá.
No camping trabalhava o Bruno, um camarada que pude trocar umas idéias legais.
Perguntei se lá tinha reggae e o Bruno respondeu rindo que lá era o reggae. Isso porque Marc tocava reggae e fazia sons de Dub.
A noite fomos conhecer o famoso centro histórico e realmente valeu a pena: Um visual show, cheio de casas e cada uma era um restaurante, uma loja de artesanatos, varios ateliês e outras coisas mais.Aliás alguns índios vendiam seus artesanatos pelas ruas do centro histórico.





Como de noite o centro histórico tem um visual e de dia tem outro, naturalmente pela manhã, no segundo dia estávamos lá novamente, e outra vez ficávamos admirados com a beleza do lugar, arquitetura antiga e as pedras que nos faziam voltar ao passado, quando Paraty era caminho do ouro.




Fomos então pegar uma escuna para um passeio no mar. Conhecemos ilhas, passamos próximo de algumas, cujos donos são ricassos famosos, e paramos em praias como a praia da Lula, que foi a primeira em que descemos, e foi formidável, a água transparente, temperatura da água igual a do corpo, limpa e presença de alguns peixes.
Depois fomos até a Ilha Comprida onde mergulhei e foi sensacional a quantidade de peixes ao redor e a uma altura de 8 metros do fundo, ver o fundo é como voar. Olhar aqueles peixes tão de perto e quase íntimos a ponto de querer conversar e chamá-los de criaturas de Deus. Depois ainda paramos na lagoa azul e na praia vermelha.







Após o passeio voltando para o centro histórico comemos um crepe delicioso e acompanhado de suco foi ótimo, aliás no calor que estávamos beber era fundamental, suco e água foram a pedida desses três dias.
Voltamos para o camping e fomos para um quiosque perto do camping na praia de jabaquara, o La Lunna, que era argentino e  pudemos experimentar um pouco da culinaria argentina à luz de velas, bem romântico.
Já no terceiro e último dia fomos fazer um outro passeio de barco, dessa vez o destino era Paraty-Mirim e Saco do Mamanguá.
Foi um passeio de cerca de 7 horas. Paramos na Ilha dos Côcos, a primeira parada após 1 hora de ida. Lugar incrível, uns 6 metros de profundidade, água cristalina e com alguns peixes, pedras e pura natureza.


 Conversamos com o condutor do barco, batemos um papo juntamente com os outros passageiros, um belga e dois brasileiros. Fomos em seguida para Paraty-Mirim-saco do Mamanguá, onde passamos pela praia que foi gravado o filme Amanhecer, da saga Crepúsculo. Deu pra entender o porque de terem escolhido lá pra gravar. Incrível... sem perturbação o lugar...pouquísimas casas. Paramos na praia do cruzeiro, onde tinha uma ou outra casa de caiçaras e ficamos lá um tempo. Visual formidável altamente relax, águas calmas e parecendo que o tempo não chegava lá.

Depois dessa praia fomos para a última parada, a ilha comprida, a qual já tinhamos ido ontem, aquele verdadeiro aquário natural. Lembra? E mais uma vez foi um prazer mergulhar naquelas águas. Nunca vi tanto peixes juntos. Eram tantos ao redor e embaixo do barco que ficava eu maravilhado.
É importante destacar que sempre estávamos rodeados por morros verdes, revestidos de Mata atlântica por todo lugar. Todos os passeios a Mata nos acompanhou e foi nossa anfitriã.
À noite, uma última necessidade básica: comer. Fomos então ao lado do camping no restaurante-casa do Nonô, onde comemos uma comida caseira à vontade. E lá tivemos o prazer de conhecer uma figura que me parece ser bastante conhecida na região: o Canjica. Homem do povo que contava coisas e o mais legal foi que descobrimos que ele inventou um instrumento musical, o qual no mostrou em sua casa, e que era feito de bambu.



Ainda não foi dessa vez que conheci de perto a tribo indígena e os quilombolas. Fica pra próxima, aliás, se tudo der certo e se Deus nos permiitr, voltaremos em meio do ano para a FLIP, a famosa feira internacional de literatura que acontece todo ano em Paraty. Sabe, lá é um desses lugares que todo mês tem alguma atividade cultura como o festival de Jazz, o qual foi bem recomendável pelo Canjica.
Ainda não consegui também conhecer Trindade devido a uma saudade que me apertou: a falta dos gatos que deixamos em casa, particularmente o Spinel, que ficou meio jururu um dia antes de chegármos. Tivemos que voltar antes...


Paraty: Patrimônio Histórico Nacional/ Reserva da biofesra
um lugar entre montanhas e o mar.
Paraty é a cultura. E cultura sempre está ligada a natureza.

Valeu...aloha...
que a paz de Cristo esteja conosco!Amém!!!

Jorge E Andréa Tonnera

Nenhum comentário:

Postar um comentário